quarta-feira, 30 de abril de 2008

Confissão da minha confusão


Sorrisos amarelamente confusos, lágrimas, muitas lágrimas, flores, muitas floes, ritmo fúnebre ao fundo, abraços vazios, porém necessários, ela está tão diferente, e o que parecia estar longe (a morte), agora parece se tornar cada vez mais perto, é sempre a morte que refresca a memória, e eu aqui, tentando sentir o que os mais próximos sentem, impossível, me vem uma mistura de sentimentos, engulo o choro, tento engolí-lo de novo e não dá... chorei, e nimguém viu... poucas lágrimas, porém verdadeiras (?) e aí tudo muda, penso no que pode acontecer, pensar no pior me prepara para tudo, e acho que nunca estarei preparado para deixar ninguém e talvez nunca esteja preparado pra que eu os deixe... e de tanto pensar nos que estão perto, me esqueço dos que morrem lá fora, só me lamento por eles e nada faço, só me restam lágrimas vãs... esse amor incondicional que finjo saber se torna cada vez mais confuso... parece até que eu amo confundir as coisas... o nosso amor para sempre, sempre acaba? confuso estou... não tendo com quem conversar, estou aqui, fazendo uma 'carta para Deus', com letras vermelhas, simbologia boba que eu crio, mas aos poucos me livro do meu TOc imaginário, haha, e de uma situação descrita, isso se torna uma confissão da minha confusão...! chega...!